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THE Latin America University Rankings 2020: universities prove their value in a difficult year

<ÁñÁ«ÊÓƵ class="standfirst">The shock of Covid-19 has forced a re-evaluation of higher education, writes Ellie Bothwell
July 7, 2020
Mural of medics embracing
Source: Getty

Browse the?THE?Latin America University Rankings 2020 results


It has not been an easy year for universities in Latin America.

The coronavirus pandemic has been a huge shock to the sector, with institutions facing access and infrastructure-related issues in the race to move online. There are also widespread concerns over the financial future of many universities. A recent survey found that the vast majority of higher education institutions in the region were predicting a drop in student enrolments this year in light of Covid-19, while salary cuts were also expected, particularly at public institutions.

Of course, the crisis is affecting universities around the world but even before the pandemic, institutions in the Latin American region were struggling.

Brazilian universities have been hit with large funding cuts since 2019 and faced restrictions on the number of researchers who can travel to international conferences. In Chile, there have been protests regarding the high cost of higher education. And in Venezuela there has been a huge drop in the amount of research being produced by scholars.

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But universities in the region are also proving their value and their resilience. Marcelo Knobel, rector of Brazil¡¯s University of Campinas, told Times Higher Education in May that he thought the pandemic had led to ¡°a turning point¡± in science engagement.

¡°If we can take a positive side of this crisis, it is that, at least in Brazil, we can now show to society that public universities are really important to the future of the country and the future of the world,¡± he said. ?

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The results of this year¡¯s Latin America University Rankings also demonstrate the importance of universities across the region.

This year¡¯s table is led by the Pontifical Catholic University of Chile for the second consecutive year but overall 166 institutions from 13 countries are featured. The results show that many of Brazil¡¯s universities are excelling in the area of teaching environment, institutions in Colombia and Chile are leading on research impact and campuses in Ecuador have the most international outlook.

Meanwhile, our graph on page 21 reveals which countries are leading on citations in the life sciences and clinical sciences and therefore may be having the most research impact in relation to Covid-19.

While our analysis on pages 6-8 provides a somewhat bleak picture of the potential future facing Latin American universities it also raises an important question: will the crisis trigger a new paradigm of higher education in the region?

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If institutions are to survive and thrive in the post-pandemic future the answer must be yes.

ellie.bothwell@timeshighereducation.com


Countries/regions represented

Country/region ? ?

Number of institutions

Top institution

Rank

Brazil

61

University of S?o Paulo

2

Chile

30

Pontifical Catholic University of Chile

1

Colombia

23

University of the Andes, Colombia

11

Mexico

22

Monterrey Institute of Technology

4

Ecuador

9

University of San Francisco, Quito

56

Argentina

8

Austral University

36

Peru

6

Universidad Peruana Cayetano Heredia

26

Venezuela

2

University of the Andes, Venezuela

57

Costa Rica

1

University of Costa Rica

32

Cuba

1

University of Havana

44

Jamaica

1

The University of the West Indies

18

Puerto Rico

1

University of Puerto Rico

53

Uruguay

1

ORT Uruguay University

101¨C125

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As ruas desertas se encher?o novamente e deixaremos nossas tocas iluminadas piscando de al¨ªvio. Mas o mundo ser¨¢ diferente de como o imaginamos no que pens¨¢vamos ser em tempos normais. N?o se trata de uma ruptura tempor¨¢ria em um equil¨ªbrio est¨¢vel: a crise pela qual estamos vivendo ¨¦ um ponto de virada na hist¨®ria. A era do pico da globaliza??o acabou. Um sistema econ?mico baseado na produ??o mundial e em longas cadeias de suprimentos est¨¢ se transformando em um sistema que ser¨¢ menos interconectado. Um modo de vida impulsionado pela mobilidade incessante est¨¢ tremendo at¨¦ parar. Nossas vidas ser?o mais fisicamente restritas e mais virtuais do que eram. Um mundo mais fragmentado est¨¢ surgindo e, de certa forma, pode ser mais resiliente. O outrora formid¨¢vel estado brit?nico est¨¢ sendo rapidamente reinventado e em uma escala nunca vista antes. Agindo com poderes de emerg¨ºncia autorizados pelo parlamento, o governo lan?ou a ortodoxia econ?mica ao vento. Assolado por anos de austeridade imbecilica, o NHS - como for?as armadas, pol¨ªcia, pris?es, bombeiros, prestadores de cuidados e produtos de limpeza - est¨¢ de costas para a parede. Mas com a nobre dedica??o de seus trabalhadores, o v¨ªrus ser¨¢ mantido ¨¤ dist?ncia. Nosso sistema pol¨ªtico sobreviver¨¢ intacto. Poucos pa¨ªses ter?o tanta sorte. Governos de todo o mundo est?o lutando pela passagem estreita entre suprimir o v¨ªrus e travar a economia. Muitos trope?ar?o e cair?o. Na vis?o do futuro a que os pensadores progressistas se apegam, o futuro ¨¦ uma vers?o embelezada do passado recente. Sem d¨²vida, isso os ajuda a preservar alguma apar¨ºncia de sanidade. Tamb¨¦m mina o que ¨¦ agora o nosso atributo mais vital: a capacidade de se adaptar e moldar diferentes modos de vida. A tarefa a seguir ¨¦ construir economias e sociedades mais dur¨¢veis ??e humanamente habit¨¢veis ??do que aquelas que foram expostas ¨¤ anarquia do mercado global. Isso n?o significa uma mudan?a para o localismo em pequena escala. Os n¨²meros humanos s?o grandes demais para a auto-sufici¨ºncia local ser vi¨¢vel, e a maior parte da humanidade n?o est¨¢ disposta a retornar ¨¤s pequenas comunidades fechadas de um passado mais distante. Mas a hiperglobaliza??o das ¨²ltimas d¨¦cadas tamb¨¦m n?o est¨¢ voltando. O v¨ªrus exp?s fraquezas fatais no sistema econ?mico que foi corrigido ap¨®s a crise financeira de 2008. O capitalismo liberal ¨¦ falido. Com toda sua conversa sobre liberdade e escolha, o liberalismo era, na pr¨¢tica, o experimento de dissolver fontes tradicionais de coes?o social e legitimidade pol¨ªtica e substitu¨ª-las pela promessa de eleva??o dos padr?es de vida materiais. Este experimento j¨¢ terminou. Para suprimir o v¨ªrus, ¨¦ necess¨¢rio um desligamento econ?mico tempor¨¢rio, mas quando a economia reiniciar, ocorrer¨¢ em um mundo em que os governos agir?o para conter o mercado global. Uma situa??o em que muitos dos suprimentos m¨¦dicos essenciais do mundo s?o origin¨¢rios da China - ou de qualquer outro pa¨ªs - n?o ser¨¢ tolerada. A produ??o nessas e em outras ¨¢reas sens¨ªveis ser¨¢ recuperada como uma quest?o de seguran?a nacional. A no??o de que um pa¨ªs como a Gr?-Bretanha poderia interromper a agricultura e depender de importa??es de alimentos ser¨¢ descartada como o absurdo que sempre foi. O setor a¨¦reo diminuir¨¢ ¨¤ medida que as pessoas viajam menos. Fronteiras mais duras ser?o uma caracter¨ªstica duradoura do cen¨¢rio global. Um objetivo restrito de efici¨ºncia econ?mica n?o ser¨¢ mais pratic¨¢vel para os governos. A quest?o ¨¦: o que substituir¨¢ o aumento dos padr?es de vida material como base da sociedade? Uma resposta que os pensadores verdes deram ¨¦ o que John Stuart Mill, em seus Princ¨ªpios de Economia Pol¨ªtica (1848), chamou de "economia do estado estacion¨¢rio". A expans?o da produ??o e do consumo n?o seria mais uma meta primordial e o aumento do n¨²mero de pessoas reduziu. Diferentemente da maioria dos liberais hoje, Mill reconheceu o perigo de superpopula??o. Um mundo cheio de seres humanos, ele escreveu, seria um mundo sem "res¨ªduos floridos" e vida selvagem. Ele tamb¨¦m entendeu os perigos do planejamento central. O estado estacion¨¢rio seria uma economia de mercado em que a concorr¨ºncia ¨¦ incentivada. A inova??o tecnol¨®gica continuaria, juntamente com as melhorias na arte de viver. De muitas maneiras, essa ¨¦ uma vis?o atraente, mas tamb¨¦m ¨¦ irreal. N?o existe autoridade mundial para impor o fim do crescimento, assim como n?o existe nenhuma para combater o v¨ªrus. Ao contr¨¢rio do mantra progressivo, recentemente repetido por Gordon Brown, os problemas globais nem sempre t¨ºm solu??es globais. As divis?es geopol¨ªticas impedem qualquer coisa como o governo mundial. Se existisse, os estados existentes competiriam para control¨¢-lo. A cren?a de que esta crise pode ser resolvida por um surto sem precedentes de coopera??o internacional ¨¦ o pensamento m¨¢gico em sua forma mais pura.
As ruas desertas se encher?o novamente e deixaremos nossas tocas iluminadas piscando de al¨ªvio. Mas o mundo ser¨¢ diferente de como o imaginamos no que pens¨¢vamos ser em tempos normais. N?o se trata de uma ruptura tempor¨¢ria em um equil¨ªbrio est¨¢vel: a crise pela qual estamos vivendo ¨¦ um ponto de virada na hist¨®ria. A era do pico da globaliza??o acabou. Um sistema econ?mico baseado na produ??o mundial e em longas cadeias de suprimentos est¨¢ se transformando em um sistema que ser¨¢ menos interconectado. Um modo de vida impulsionado pela mobilidade incessante est¨¢ tremendo at¨¦ parar. Nossas vidas ser?o mais fisicamente restritas e mais virtuais do que eram. Um mundo mais fragmentado est¨¢ surgindo e, de certa forma, pode ser mais resiliente. O outrora formid¨¢vel estado brit?nico est¨¢ sendo rapidamente reinventado e em uma escala nunca vista antes. Agindo com poderes de emerg¨ºncia autorizados pelo parlamento, o governo lan?ou a ortodoxia econ?mica ao vento. Assolado por anos de austeridade imbecilica, o NHS - como for?as armadas, pol¨ªcia, pris?es, bombeiros, prestadores de cuidados e produtos de limpeza - est¨¢ de costas para a parede. Mas com a nobre dedica??o de seus trabalhadores, o v¨ªrus ser¨¢ mantido ¨¤ dist?ncia. Nosso sistema pol¨ªtico sobreviver¨¢ intacto. Poucos pa¨ªses ter?o tanta sorte. Governos de todo o mundo est?o lutando pela passagem estreita entre suprimir o v¨ªrus e travar a economia. Muitos trope?ar?o e cair?o. Na vis?o do futuro a que os pensadores progressistas se apegam, o futuro ¨¦ uma vers?o embelezada do passado recente. Sem d¨²vida, isso os ajuda a preservar alguma apar¨ºncia de sanidade. Tamb¨¦m mina o que ¨¦ agora o nosso atributo mais vital: a capacidade de se adaptar e moldar diferentes modos de vida. A tarefa a seguir ¨¦ construir economias e sociedades mais dur¨¢veis ??e humanamente habit¨¢veis ??do que aquelas que foram expostas ¨¤ anarquia do mercado global. Isso n?o significa uma mudan?a para o localismo em pequena escala. Os n¨²meros humanos s?o grandes demais para a auto-sufici¨ºncia local ser vi¨¢vel, e a maior parte da humanidade n?o est¨¢ disposta a retornar ¨¤s pequenas comunidades fechadas de um passado mais distante. Mas a hiperglobaliza??o das ¨²ltimas d¨¦cadas tamb¨¦m n?o est¨¢ voltando. O v¨ªrus exp?s fraquezas fatais no sistema econ?mico que foi corrigido ap¨®s a crise financeira de 2008. O capitalismo liberal ¨¦ falido. Com toda sua conversa sobre liberdade e escolha, o liberalismo era, na pr¨¢tica, o experimento de dissolver fontes tradicionais de coes?o social e legitimidade pol¨ªtica e substitu¨ª-las pela promessa de eleva??o dos padr?es de vida materiais. Este experimento j¨¢ terminou. Para suprimir o v¨ªrus, ¨¦ necess¨¢rio um desligamento econ?mico tempor¨¢rio, mas quando a economia reiniciar, ocorrer¨¢ em um mundo em que os governos agir?o para conter o mercado global. Uma situa??o em que muitos dos suprimentos m¨¦dicos essenciais do mundo s?o origin¨¢rios da China - ou de qualquer outro pa¨ªs - n?o ser¨¢ tolerada. A produ??o nessas e em outras ¨¢reas sens¨ªveis ser¨¢ recuperada como uma quest?o de seguran?a nacional. A no??o de que um pa¨ªs como a Gr?-Bretanha poderia interromper a agricultura e depender de importa??es de alimentos ser¨¢ descartada como o absurdo que sempre foi. O setor a¨¦reo diminuir¨¢ ¨¤ medida que as pessoas viajam menos. Fronteiras mais duras ser?o uma caracter¨ªstica duradoura do cen¨¢rio global. Um objetivo restrito de efici¨ºncia econ?mica n?o ser¨¢ mais pratic¨¢vel para os governos. A quest?o ¨¦: o que substituir¨¢ o aumento dos padr?es de vida material como base da sociedade? Uma resposta que os pensadores verdes deram ¨¦ o que John Stuart Mill, em seus Princ¨ªpios de Economia Pol¨ªtica (1848), chamou de "economia do estado estacion¨¢rio". A expans?o da produ??o e do consumo n?o seria mais uma meta primordial e o aumento do n¨²mero de pessoas reduziu. Diferentemente da maioria dos liberais hoje, Mill reconheceu o perigo de superpopula??o. Um mundo cheio de seres humanos, ele escreveu, seria um mundo sem "res¨ªduos floridos" e vida selvagem. Ele tamb¨¦m entendeu os perigos do planejamento central. O estado estacion¨¢rio seria uma economia de mercado em que a concorr¨ºncia ¨¦ incentivada. A inova??o tecnol¨®gica continuaria, juntamente com as melhorias na arte de viver. De muitas maneiras, essa ¨¦ uma vis?o atraente, mas tamb¨¦m ¨¦ irreal. N?o existe autoridade mundial para impor o fim do crescimento, assim como n?o existe nenhuma para combater o v¨ªrus. Ao contr¨¢rio do mantra progressivo, recentemente repetido por Gordon Brown, os problemas globais nem sempre t¨ºm solu??es globais. As divis?es geopol¨ªticas impedem qualquer coisa como o governo mundial. Se existisse, os estados existentes competiriam para control¨¢-lo. A cren?a de que esta crise pode ser resolvida por um surto sem precedentes de coopera??o internacional ¨¦ o pensamento m¨¢gico em sua forma mais pura.
As ruas desertas se encher?o novamente e deixaremos nossas tocas iluminadas piscando de al¨ªvio. Mas o mundo ser¨¢ diferente de como o imaginamos no que pens¨¢vamos ser em tempos normais. N?o se trata de uma ruptura tempor¨¢ria em um equil¨ªbrio est¨¢vel: a crise pela qual estamos vivendo ¨¦ um ponto de virada na hist¨®ria. A era do pico da globaliza??o acabou. Um sistema econ?mico baseado na produ??o mundial e em longas cadeias de suprimentos est¨¢ se transformando em um sistema que ser¨¢ menos interconectado. Um modo de vida impulsionado pela mobilidade incessante est¨¢ tremendo at¨¦ parar. Nossas vidas ser?o mais fisicamente restritas e mais virtuais do que eram. Um mundo mais fragmentado est¨¢ surgindo e, de certa forma, pode ser mais resiliente. O outrora formid¨¢vel estado brit?nico est¨¢ sendo rapidamente reinventado e em uma escala nunca vista antes. Agindo com poderes de emerg¨ºncia autorizados pelo parlamento, o governo lan?ou a ortodoxia econ?mica ao vento. Assolado por anos de austeridade imbecilica, o NHS - como for?as armadas, pol¨ªcia, pris?es, bombeiros, prestadores de cuidados e produtos de limpeza - est¨¢ de costas para a parede. Mas com a nobre dedica??o de seus trabalhadores, o v¨ªrus ser¨¢ mantido ¨¤ dist?ncia. Nosso sistema pol¨ªtico sobreviver¨¢ intacto. Poucos pa¨ªses ter?o tanta sorte. Governos de todo o mundo est?o lutando pela passagem estreita entre suprimir o v¨ªrus e travar a economia. Muitos trope?ar?o e cair?o. Na vis?o do futuro a que os pensadores progressistas se apegam, o futuro ¨¦ uma vers?o embelezada do passado recente. Sem d¨²vida, isso os ajuda a preservar alguma apar¨ºncia de sanidade. Tamb¨¦m mina o que ¨¦ agora o nosso atributo mais vital: a capacidade de se adaptar e moldar diferentes modos de vida. A tarefa a seguir ¨¦ construir economias e sociedades mais dur¨¢veis ??e humanamente habit¨¢veis ??do que aquelas que foram expostas ¨¤ anarquia do mercado global. Isso n?o significa uma mudan?a para o localismo em pequena escala. Os n¨²meros humanos s?o grandes demais para a auto-sufici¨ºncia local ser vi¨¢vel, e a maior parte da humanidade n?o est¨¢ disposta a retornar ¨¤s pequenas comunidades fechadas de um passado mais distante. Mas a hiperglobaliza??o das ¨²ltimas d¨¦cadas tamb¨¦m n?o est¨¢ voltando. O v¨ªrus exp?s fraquezas fatais no sistema econ?mico que foi corrigido ap¨®s a crise financeira de 2008. O capitalismo liberal ¨¦ falido. Com toda sua conversa sobre liberdade e escolha, o liberalismo era, na pr¨¢tica, o experimento de dissolver fontes tradicionais de coes?o social e legitimidade pol¨ªtica e substitu¨ª-las pela promessa de eleva??o dos padr?es de vida materiais. Este experimento j¨¢ terminou. Para suprimir o v¨ªrus, ¨¦ necess¨¢rio um desligamento econ?mico tempor¨¢rio, mas quando a economia reiniciar, ocorrer¨¢ em um mundo em que os governos agir?o para conter o mercado global. Uma situa??o em que muitos dos suprimentos m¨¦dicos essenciais do mundo s?o origin¨¢rios da China - ou de qualquer outro pa¨ªs - n?o ser¨¢ tolerada. A produ??o nessas e em outras ¨¢reas sens¨ªveis ser¨¢ recuperada como uma quest?o de seguran?a nacional. A no??o de que um pa¨ªs como a Gr?-Bretanha poderia interromper a agricultura e depender de importa??es de alimentos ser¨¢ descartada como o absurdo que sempre foi. O setor a¨¦reo diminuir¨¢ ¨¤ medida que as pessoas viajam menos. Fronteiras mais duras ser?o uma caracter¨ªstica duradoura do cen¨¢rio global. Um objetivo restrito de efici¨ºncia econ?mica n?o ser¨¢ mais pratic¨¢vel para os governos. A quest?o ¨¦: o que substituir¨¢ o aumento dos padr?es de vida material como base da sociedade? Uma resposta que os pensadores verdes deram ¨¦ o que John Stuart Mill, em seus Princ¨ªpios de Economia Pol¨ªtica (1848), chamou de "economia do estado estacion¨¢rio". A expans?o da produ??o e do consumo n?o seria mais uma meta primordial e o aumento do n¨²mero de pessoas reduziu. Diferentemente da maioria dos liberais hoje, Mill reconheceu o perigo de superpopula??o. Um mundo cheio de seres humanos, ele escreveu, seria um mundo sem "res¨ªduos floridos" e vida selvagem. Ele tamb¨¦m entendeu os perigos do planejamento central. O estado estacion¨¢rio seria uma economia de mercado em que a concorr¨ºncia ¨¦ incentivada. A inova??o tecnol¨®gica continuaria, juntamente com as melhorias na arte de viver. De muitas maneiras, essa ¨¦ uma vis?o atraente, mas tamb¨¦m ¨¦ irreal. N?o existe autoridade mundial para impor o fim do crescimento, assim como n?o existe nenhuma para combater o v¨ªrus. Ao contr¨¢rio do mantra progressivo, recentemente repetido por Gordon Brown, os problemas globais nem sempre t¨ºm solu??es globais. As divis?es geopol¨ªticas impedem qualquer coisa como o governo mundial. Se existisse, os estados existentes competiriam para control¨¢-lo. A cren?a de que esta crise pode ser resolvida por um surto sem precedentes de coopera??o internacional ¨¦ o pensamento m¨¢gico em sua forma mais pura.
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